Prédio secular de traça original, totalmente reabilitado, situado no coração do histórico Bairro Alto, uma das mais típicas e pitorescas zonas da cidade de Lisboa.
Por entre as suas ruas empedradas pode ainda encontrar-se o comércio de produtos tradicionais, as inconfundíveis casas de fado, bares e restaurantes.
Durante grande parte dos séculos XIX e XX, o Bairro Alto abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país, que vieram a dar nome a grande parte das suas ruas.
A sua localização privilegiada permite dispensar o carro para as visitas à cidade, uma vez que podem fazer-se a pé, estando no entanto servido dos diversos transportes públicos, nomeadamente metro, autocarro, eléctrico e táxis.
A Rua Nova do Loureiro é uma rua calma, onde o tráfego de pessoas e de carros é espaçado no tempo. Maioritariamente residencial, as pessoas que aqui passam são na maioria vizinhos ou estrangeiros nas suas tours.
As janelas da casa quase dispensavam as cortinas, não fora a luminosidade que à noite irrompe pela casa e pode perturbar o sono daqueles que nela habitam. Pois as heras são a única paisagem pitoresca da varanda de aspecto galanteio.
De fronte para um moderno condomínio fechado que albergou outrora uma padaria e uma taberna, a casa preserva as suas largas paredes que nos recordam a sua antiguidade e o peso dos séculos que por aqui já passaram e resistem pelo menos desde o célebre terramoto de 1755.
A única memória destes tempos são imagens toscas dos cavalos do Marquês de Pombal presos ao mesmo muro onde agora as heras se espreguiçam. Pois o Marquês fazia destas paragens a sua cavalariça, uma vez que o palácio onde nasceu e cresceu se situa umas ruas abaixo, em concreto na Rua do Século.
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